Verde
Eras teu solo
Recebeste em teu colo
Pés que te prendeste
Amarelo
O ouro roubado
O povo ousado
Que veio calado
Destruir o belo
Azul
Do teu céu imenso e
estrelado
Revelado em lagos e oceano
Nos olhos do outro abraçado
Por um negro escravizado
Branco
Que surgiu em meio ao negro
Trouxe a escrita e a letra
Canetas de fogo e ganância
Termina em morte a liberdade
Escravizada na fala da tua
sorte